A PRESERVAM Preservação de Madeiras Ltda., instalada em Capão Bonito/SP desde 1968, é especialista em madeira tratada e destaca-se como tradicional fornecedora de postes, mourões e madeira serrada de eucalipto e pinus, para diversos usos, entre eles linhas de eletrificação, telefonia, construções rurais e construção civil.
HISTÓRICO
Para falarmos da fundação da PRESERVAM é preciso retroceder no tempo, mais precisamente em 1962. Naquele ano, no dia 27 de janeiro, o Dr. Péricles de Freitas, um cirurgião-dentista que gostava das lidas do campo e que se auto-intitulava agricultor como uma segunda profissão, fazia o “Registro de Firma Individual” com a razão comercial “Péricles de Freitas”, declarando como “gênero de comércio” IMUNIZAÇÃO DE POSTES DE EUCALÍPTO. E este gesto não era de aventura ou de um entusiasmo passageiro. Havia uma base muito sólida. Era apenas a formalização de um empreendimento que ele começara por volta de 1950, quando iniciou o plantio de eucalípto em sua propriedade de 330 alqueires em Capão Bonito/SP que ele chamava de Chácara Mangueira Velha.
Nos anos que antecederam o plantio, O Dr. Péricles estudou as técnicas mais adequadas de manejo, espaçamento, espécies, sementes, produção de mudas, aceiros, etc, servindo-se de informações obtidas junto aos Hortos Florestais da Cia Paulista de Estradas de Ferro. Na escolha das espécies do eucalípto a ser plantado ele focou aquelas mais indicadas para a produção de postes. Numa época em que eucalípto era usado apenas como lenha, sua decisão causou espanto e descrença entre seus contemporâneos. Era uma iniciativa totalmente pioneira na região, e rara no Brasil.
Assim é que, em 1962 quando suas árvores se tornaram adultas, a preconizada produção de postes começa a se confirgurar, ainda que por processos rudimentares, como “banho quente/frio” e “substituição de seiva”.
Impaciente com a lentidão da produção, ele inicia gestões para impulsionar sua pequena indústria. Com a assessoria de seu filho, Dr. Amantino Ramos de Freitas, então estagiário do IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo e que depois viria a assumir o cargo de Diretor da Divisão de Madeiras daquele orgão, foi desenvolvido um projeto de uma usina industrial de tratamento de madeira por vácuo-pressurização, que se concretizou em 1968, vindo a constituir-se na PRESERVAM.
Sob a égide desta recem-criada marca, e com novas e modernas instalações em operação, os sucessores do Dr. Péricles de Freitas encetaram ações para conquista de novos mercados. Nesse sentido tiveram participação expressiva no 1° plano de eletrificação rural no Brasil, que contava com vultosos aportes do Governo Federal e de renomadas instituições financeiras estrangeiras. E assim os postes PRESERVAM foram sendo cravados em dezenas de municípios dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro.
Paralelamente à produção de postes, a PRESERVAM expandiu sua participação no segmento de construções rurais, como cercas, galpões, pontes e outras demandas dos agricultores e pecuaristas.
A fim de otimizar o beneficiamento das árvores cujas dimensões ultrapassavam as medidas de postes, decidiu-se pela implantação de uma serraria, que possibilitou a entrada da PRESERVAM no ramo da construção civil, com produção de vigamentos para telhados, tabuados, pontaletes, etc, propiciando às construtoras a utilização de madeira serrada tratada em suas obras.
Para agregar mais valores à madeira serrada, seguiu-se a instalação de uma marcenaria, passando-se a produzir forros, lambris, assoalhos, entre outros. É neste momento que a PRESERVAM decide-se pela inclusão da madeira de pinus em seu processo produtivo, passando a oferecer uma extensa linha de madeiras para decks de piscinas e varandas, pergolados, cercas decorativas, enfim, toda uma variedade de produtos para arquitetura e paisagismo.